Sentiment d’ennui, besoin d’évènement et addictions

Autores

  • Georges Charbonneau

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v4i1.999

Palavras-chave:

adicção, fenômenos primários/secundários, embriaguez adictiva, heroinomania.

Resumo

Em uma perspectiva antropofenomenologica, a adicção pode ser esclarecida de duas maneiras distintas. A primeira definirá sua dinâmica interna, segundo o esquema fenômeno primário/fenômeno secundário. É uma das características da psicopatologia fenomenológica, desde Kurt Schneider, a concepção das manifestações psicopatológicas como uma tentativa de normalização, de reparação, de compensação de fenômenos primários. A adicção surge como resposta às transformações da presença e o trabalho fenomenológico se esforça de descrevê-las e defini-las. Há portanto uma relação anterior às coisas, aos eventos, à ação, que convoca a resposta aditiva. Este estado (forma da presença) é denominado disposição pré-aditiva. Podemos discernir nela uma constelação de sinais infra-clínicos e clínicos: uma intemperança, uma relação particular como o tédio, uma certa tensão de impaciência, uma reatividade particular, uma necessidade da ação-evento, assim como dificuldades de condução da ação que produzem uma precipitação aditiva. A segunda maneira é uma analise dos vividos nas experiências de embriaguezes adictivas, sejam as obtidas com o álcool ou tóxicos farmacológicos, seja de comportamentos aditivos patológicos do registro aditivo. A busca silenciosa desses estados está no coração da dinâmica aditiva. A descrição dos estados atingidos se fará pela escolha de uma adicção maior, paradigmática, a adicção pela heroína. Utilizaremos o próprio vocabulário dos consumidores para tentar caracterizar essas formas de presença do flash toxicomaniaco.

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Publicado

2015-10-17

Edição

Seção

Artigo