Towards a synthesis of Psychiatry and semiotics

Autores

  • Norbert Andersch

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v6i2.980

Palavras-chave:

Psychiatry, Biosemiotics, Psychosemiotics, Psychopathology, Symbol

Resumo

A pesquisa recente em biossemiótica realça o facto de que “a individuação humana é (…) um processo que assenta em duas trajetórias, consistindo numa incessante reconciliação ou negociação entre a realidade virtual que nós construímos nas nossas mentes e a realidade independente da mente à medida que se inscreve nas nossas existências. A vida humana não pode, por conseguinte, ser definida pela sua unicidade como uma combinação genética particular, mas deve, em vez disso, ser definida pela sua unicidade enquanto produto temporal da individuação semiótica” (Hoffmeyer, 2015b). A individuação semiótica encontrava-se no âmago da “Filosofia das Formas Simbólicas” de Ernst Cassirer (1923/25/29). A sua abordagem única para compreender ‘formações simbólicas’ como a magia, o mito, a religião, o direito, a ciência, as artes e outras enquanto ‘mediadores’ universais no interior dos níveis variáveis e em contínuo desenvolvimento da atividade humana de construção de mundos (que definem a tessitura da linguagem e da consciência) estava em condições de antecipar filosoficamente a ideia mesma que a investigação em biossemiótica hoje confirma. Uma síntese entre psico/biossemiótica e as teorias do símbolo de Cassirer pode inaugurar uma abordagem inteiramente diferente à interação humana e à consciência, fornecendo deste modo uma orientação distinta para a nossa atitude teórica relativamente à psicopatologia. Isto pode ajudar a revelar os fundamentos e fatores secretamente determinantes no interior da intrigante e contraditória fenomenologia dos sintomas psiquiátricos.

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Publicado

2017-10-17

Edição

Seção

Artigo