A dramaticidade como essência: uma análise fenômeno-estrutural da histeria

Autores

  • Flávio Guimarães-Fernandes
  • Gustavo Bonini Castellana
  • Daniela Ceron-Litvoc

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v8i1.956

Palavras-chave:

Histeria, Psicopatologia fenomenológica, Alfred Kraus, Eugène Minkowski, Ludwig Biswanger, Espacialidade, Essência da histeria.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo explorar a histeria pela descrição em psicopatologia fenomenológica, em especial a partir das características da sua espacialidade. São buscadas, na revisão de autores clássicos da psicopatologia fenomenológica, tais como Kraus e Dörr, as características da espacialidade da histeria, utilizando os conceitos de espaço claro e espaço escuro, sintonia e esquizoidia de Minkowski, e os conceitos de proporção antropológica, horizontalidade e espacialidade de Binswanger. A revisão desses autores permite afirmar que a histeria é mais facilmente observada no que diz respeito à espacialidade da consciência. O histérico vive essencialmente no espaço claro e horizontal da experiência de mundo, de modo que sua forma de ser-no-mundo está imbuída de dramaticidade, ou seja, de ação e movimento, intensidade e atuação, admiração e repulsa. Essa forma de ser não é patológica, mas pode se tornar problemática em razão de uma desproporção antropológica.

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Publicado

2019-10-17

Edição

Seção

Artigo