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Resumo

Os artigos seguintes desta edição podem ser, em certa medida, reconhecidos como coroamento da fala do autor há 97 anos atrás. A psicopatologia fenomenológica é a base para construção do artigo original sobre a Histeria, explorando sua dimensão espacial, tanto antropologicamente quanto seu ápice desproporcional, a Histeria como patologia. Na sequência, apresentamos o artigo que, de forma sensível, utiliza uma novidade no campo da psicopatologia fenomenológica, uma entrevista qualitativa que visa a avaliação das experiências anômalas (EASE) para uma releitura dos fenômenos descritos pelo clássico autor Max Blecher. Assim como é da tradição da fenomenologia, o fenômeno descrito em primeira pessoa é sempre atual na sua capacidade de iluminar a compreensão da experiência subjetiva. Ao utilizar as ricas descrições de Blecher, os autores se propõem e conseguem aproximar os leitores das possibilidades vivenciais íntimas humanas. E por fim, mantendo a tradição de pluralidade do campo fenomenológico, temos o artigo que apresenta como eixo principal, a partir da obra tardia de Heidegger, a proposta de apropriação do passado para a construção do futuro. Nada mais emblemático quando comemoramos quase 100 anos dos fundamentos da psicopatologia fenomenológica, seus frutos atuais e suas perspectivas promissoras para o futuro.

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Publicado

2019-10-17

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Editorial