Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact

Autores

  • Tudi Gozé
  • Jean Naudin

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v6i2.981

Palavras-chave:

Schizophrenia spectrum, Praecox feeling, Phenomenology, Embodied Intersubjectivity

Resumo

“Sentimento precoce” (“Praecox Gefühl”) foi um termo introduzido pelo psiquiatra holandês H.C. Rümke em uma tentativa de valorizar a forma (gestalt) esquizofrênica como característica fundamental para o diagnóstico. Nosso objetivo é decifrar o trabalho de Rümke e oferecer uma crítica com base em estudo de um caso. A partir de um referencial fenomenológico, tentamos mostrar a importância e os limites deste conceito, a fim de esclarecer questões nosográficas contemporâneas. Rümke sugeriu que os próprios sintomas não são confiáveis para um diagnóstico rigoroso de esquizofrenia. Ele propôs o termo “Sentimento precoce” para descrever a experiência de estranheza experimentada pelo clínico desde os primeiros minutos do encontro com uma pessoa com esquizofrenia. Esta noção refere-se à “incompreensibilidade radical” dos transtornos mentais, elaborada por Karl Jaspers. Nosso objetivo é levar a sério essa incompreensibilidade para pensar uma abordagem em segunda pessoa para o diagnóstico. Para explorar este caminho, focaremos nosso interesse na experiência subjetiva do clínico no encontro com o paciente esquizofrênico. A este respeito, não pensamos que a estranheza se apresente polarizada na experiência do paciente, mas como um evento intersubjetivo. Com isto, a compreensão psicopatológica exige uma epistemologia do contato humano e do espaço social mínimo. O contato com o paciente esquizofrênico precisa ser revisitado de modo mais dinâmico e levando-se em conta a corporeidade.

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Publicado

2017-10-17

Edição

Seção

Artigo