Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea
https://revistapfc.com.br/rpfc
<p>A revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea nasce como um movimento Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural (SBPFE), encabeçado pelo seu presidente-fundador, o Prof. Dr. Guilherme Messas, com intenção e meta de desenvolver e difundir a psicopatologia fenomenológica no Brasil e no mundo. Assim, desde sua criação em 2012, a revista tem se voltado ao tema publicando artigos tanto de autores clássicos quanto de autores contemporâneos, bem como de novos pesquisadores da área. Além de seu fundador, a revista teve em seu quadro de editores a Profa. Dra. Virgínia Moreira (2016 e 2017). Atualmente conta com três responsáveis pela edição, o Dr. Flávio Guimarães-Fernandes (2018-atual), o Dr. Lucas Guimarães Bloc (2022-atual), Dra. Daniela Ceron-Litvoc (2018-atual) e o Dr. Gustavo Bonini Castellana (2020-atual).</p>Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estruturalpt-BRRevista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea2316-2449<p>Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.</p>Carta ao leitor
https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/1216
<p>Carta ao leitor</p>Fábio Luiz Socreppa da FonsecaFlávio Guimarães-FernandesGabriel Engel BecherLucas BlocDaniela Ceron-LitvocGustavo Bonini Castellana
Copyright (c) 2025
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-172025-04-17141010210.37067/rpfc.v14i1.1216O olhar disruptivo da psicopatologia fenomenológica para o adoecimento mental
https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/1170
<p>O adoecimento mental pode ser visto por diversas perspectivas dentro da psicopatologia. No entanto, apesar das limitações, a psicopatologia operacional-pragmática tem sido a visão hegemônica. O objetivo deste artigo é apresentar a visão disruptiva da psicopatologia fenomenológica a partir do estudo de três casos clínicos. As participantes responderam a escala <em>Patient Health Questionnaire</em> (PHQ-9) e passaram por 30 atendimentos individuais para compreensão da sua vivência temporal pelo método fenômeno-estrutural. A pontuação das jovens na escala sugeriu depressão moderada em duas delas e grave na outra. Apesar de terem alguns sintomas comportamentais semelhantes, as vivências temporais foram singulares, compartilhando a ausência do futuro sentido como abertura. Assim, conclui-se que a psicopatologia fenomenológica apresenta um papel relevante na discussão sobre o adoecimento mental. Para alguns fenomenólogos, ela pode ser uma alternativa ao modelo vigente e, para outros, é possível a integração dessas duas perspectivas, promovendo uma abordagem completa e eficaz para o cuidado da saúde mental.</p>Ariane Voltolini PaiãoAndrés Eduardo Aguirre Antúnez
Copyright (c) 2025 Ariane Voltolini Paião, Andrés Eduardo Aguirre Antúnez
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-172025-05-17141033010.37067/rpfc.v14i1.1170Um entendimento sobre o trauma psicológico baseado em Carl Rogers
https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/1180
<p>Este trabalho, de cunho ensaístico e teórico, objetiva entender a experiência psicológica traumática no referencial de Carl Rogers. Argumenta-se que, apesar de o fenômeno do trauma não ter sido versado diretamente pela clínica de Rogers, isso não implica afirmar que a abordagem procedente dele não ofereça substratos para o desenvolvimento teórico do tema. Inicialmente, é apresentada uma noção geral de trauma psicológico derivada da perspectiva da psicopatologia biomédica. Em seguida, é realizada uma articulação dessa perspectiva com alguns estudos pós-rogerianos de base humanista-experiencial. Finalmente, os fenômenos implicados no processo traumático, descritos nas duas seções anteriores, são relidos em um modelo explicativo baseado na teoria da personalidade de Rogers. Conclui-se com a expectativa de que tal modelo explicativo sirva de base às pesquisas empíricas e clínicas que busquem compreender e intervir sobre o trauma em uma perspectiva centrada na pessoa.</p>Rodrigo Ferreira Maciel Paulo Coelho Castelo Branco
Copyright (c) 2025 Rodrigo Ferreira Maciel , Paulo Coelho Castelo Branco
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-172025-05-17141314810.37067/rpfc.v14i1.1180Uma perspectiva fenomenológico-temporal da desatenção e hiperatividade
https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/1168
<p>O presente trabalho trata de uma análise fenomenológica da condição que a psiquiatria contemporânea classifica como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Nossa investigação baseou-se principalmente na compreensão do que propriamente caracterizaria a experiência de mundo em questão para os fenômenos da desatenção e da hiperatividade. Tal experiência é marcada por uma ritmicidade particular e majoritariamente dissonante em relação à temporalidade das solicitações cotidianas mais diretas, de modo que defendemos que uma dessincronização entre a temporalidade subjetiva do paciente e os processos temporais de seu ambiente, assentadas sobre o fato de que a relação com o tempo é determinante na experiência humana, estaria na base do fenômeno da desatenção e hiperatividade. Por fim, também propomos uma reflexão sobre como a circunstância sócio-histórica vigente e seus regimes de temporalização acentuam e demarcam esse fenômeno de uma forma particular.</p>Daniel Victor Barbosa MagalhaesMathias WaldburgerGabriel Engel BecherAndré Sendra de Assis
Copyright (c) 2025 Daniel Victor Barbosa Magalhaes, Mathias Waldburger, Gabriel Becher, André Sendra de Assis
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-272025-05-27141497010.37067/rpfc.v14i1.1168A phenomenological-temporal perspective on inattention and hyperactivity
https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/1226
<p>The present work deals with a phenomenological analysis of the condition that contemporary psychiatry classifies as Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Our investigation was primarily based on understanding what would properly characterize the world experience in question for the phenomena of inattention and hyperactivity. Such experience is marked by a particular and predominantly dissonant rhythm in relation to the temporality of the most direct everyday demands, thus we argue that a desynchronization between the patient's subjective temporality and the temporal processes of their environment, based on the fact that the relationship with time is determinant in human experience, would be at the base of the phenomena of inattention and hyperactivity. Finally, we also propose a reflection on how the current socio-historical circumstances and their regimes of temporalization accentuate and demarcate this phenomenon in a particular way.</p>Daniel Victor Barbosa MagalhaesMathias WaldburgerGabriel Engel BecherAndré Sendra de Assis
Copyright (c) 2025 Daniel Victor Barbosa Magalhaes, Mathias Waldburger, Gabriel Becher, André Sendra de Assis
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-272025-05-27141719110.37067/rpfc.v14i1.1226